Mercado imobiliário

O crescimento no mercado em Salvador

Para desafogar o estoque é preciso reduzir preços e dar o maior desconto possível
O crescimento no mercado em Salvador

A retomada dos negócios na economia de Salvador é uma realidade, constatada em quase todos os setores e consolidada na significativa redução da taxa de desemprego na cidade em 2017.  Mas o mercado imobiliário, um dos principias segmentos da economia metropolitana, apesar da taxa de juros ser a menor da história, da inflação estar abaixo da meta e do estoque de imóveis ser o mais baixo dos últimos anos, ainda não deslanchou.

Antes de tudo, vale lembrar que o mercado imobiliário na Bahia tem cerca de 80% dos seus negócios atrelados ao programa Minha Casa, Minha Vida, cujos entraves têm a ver com problemas políticos e relacionados com a reformulação da Caixa Econômica Federal. Os outros 20% compõem, no entanto, um mercado importantíssimo de renda mais alta e que permanece travado, de tal modo que no ano passado houve apenas dois lançamentos em Salvador.

Há vários prédios em Salvador prontos, à espera da implantação da rede de água e esgoto ou energia. Cunha registra os avanços que dão ânimo ao setor e cita o novo PDDU, a Lous e o novo código de obras e aplaude a prefeitura pela redução na burocracia, prevista no Salvador 360, e por ter reduzido o IPTU dos terrenos, mas diz que o valor do IPTU dos imóveis de luxo novos é alto demais e um dos fatores que espantam o comprador e travam o mercado.

Onde investir

No Brasil de inflação baixa e juros em queda, qual a melhor opção de investimento no mercado? Esta pergunta seria relativamente fácil de responder, não fossem as dúvidas sobre a eleição presidencial de 2018 pairando no ar. No primeiro semestre, com o quadro político ainda em formação, haverá mais tranquilidade na hora da decisão de investir, mas, ainda assim, a incerteza estará presente.  De todo modo, em qualquer investimento, há três condições básicas: liquidez, segurança e rentabilidade.

O investidor tem de saber qual dos três vai privilegiar. No momento atual, as aplicações na poupança e nos fundos de renda fixa oferecem boa liquidez, mas péssima rentabilidade. A caderneta de poupança rendeu em fevereiro apenas 0,39%. Mas os fundos de renda fixa também apresentaram baixa rentabilidade, quase sempre menor do que a poupança, pois sobre eles incide imposto de renda, taxa de administração e o famigerado come-cotas.

O CDB oferece, em média, uma rentabilidade de 80% do CDI, ou seja, rentabilidade menor do que a poupança, após o imposto de renda. Sobram os papéis isentos de IR, como as LCIs e LCAs – Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, respectivamente, que também oferecem os 80% do CDI, mas sem imposto e assim a rentabilidade supera a poupança. Sobra pouca coisa.

A opção por títulos do Tesouro Direto é a melhor do mercado e oferecem 0,95% ao mês, mas não tem liquidez e para garantir rendimento integral o vencimento fica para 2021. No mais, também é recomendável manter uma carteira diversificada.

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